Os 5 melhores filmes de Mark Ruffalo

Por Márcio Sallem do blog Em Cartaz (Estadão)


Conhecido de produções de orçamento discreto, como coadjuvante de luxo em filmes ancorados por nomes de peso (na lista a seguir haverá 3!) e agora como o Dr. Bruce Banner, o alter-ego de Hulk em Os Vingadores, Mark Ruffalo completa hoje, 22 de novembro, 45 anos e ainda tem bastante a oferecer para quem curte cinema. Bom ator, dono de um jeito sereno que transparece na sua voz, ele também foi indicado ao Oscar recentemente pela bobagem Minhas Mães e Meu Pai, e é o homenageado de hoje com seus 5 melhores.


5. Colateral: ou mais conhecido como o filme em que Tom Cruise era o vilão, este policial dirigido pelo sempre bom Michael Mann (Fogo Contra Fogo, O Informante) trazia Ruffalo como um policial que investigava os homicídios praticados pelo misterioso Vincent (Cruise). À sua maneira discreta de atuar, o ator acaba convencendo por ser o único mais lúcido em enxergar um padrão em assassinatos aparentemente aleatórios.

4. Margaret: filmaço pouco conhecido do público, este drama de quase 3 horas dirigido por Kenneth Lonergan retrata a cruzada da garota do título (Anna Paquin), uma adolescente ingênua, romântica, impulsiva e imatura que acaba confrontando a sua própria consciência – e o motorista de ônibus interpretado por Ruffalo – depois de um trágico acidente. A produção demorou mais de 5 anos para concluir a pós-produção e quem a encarar, verá um Matt Damon longe da forma rechonchuda dos dias de hoje.

O top 3 foi dificílimo! Praticamente alguns dos melhores filmes dos últimos 10 anos.

3. Ilha do Medo: como o parceiro do detetive Teddy vivido por Leonardo DiCaprio neste suspense de Martin Scorsese, Ruffalo era, literalmente, a voz da sanidade do protagonista. Com uma dedicação singular ao Chefe, apelido carinhoso dado a Teddy, ele é uma das peça-chave para descobrir o mistério da ilha do título que, de quebra, vem com um final surpreendente e um dos melhores dilemas do cinema: ”vale mais a pena morrer como um homem bom ou viver como um monstro”. De brinde, o gesto mais significativo de Ruffalo no cinema na figura do olhar pesaroso lançado a outro personagem! Obra-prima.


2. Zodíaco: junto a uma trinca de grandes atores composta por Jake Gyllenhaal e Robert Downey Jr., Ruffalo vivia, novamente, um dos detetives (o cara gosta de ser policial, não?) dos assassinatos reputados a um certo Zodíaco. Dirigido com frieza, serenidade e a técnica costumeira por David Fincher, acompanhávamos o trabalho de décadas, becos-sem-saída, pistas e crimes que conduziam a um dos mistérios sem solução mais notórios da história norte-americana. De quebra, mais uma obra-prima e, depois de Clube da Luta, o melhor filme de Fincher.

1. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças: não tinha como, mas um dos mais criativos romances do cinema tinha que figurar no primeiro lugar. Estrelando um Jim Carrey irreconhecível, taciturno e cabisbaixo, e Kate Winslet tomada por uma urgência inconformista que atingia as mechas roxas do seu cabelo, Ruffalo era a cereja do bolo da obra-prima indiscutível de Michel Gondry em um curioso trabalho sobre a importância de nossas memórias, por mais dolorosas que elas sejam, para toldar quem nós somos. Brilhante é muito pouco.

P.S.: apesar de nunca ter assistido, um pecadilho a ser reparado, muitos possivelmente incluiriam Minha Vida sem Mim, um trabalho bastante elogiado e reflexivo do ator. Vale a pena a espiada.

E para você, qual o melhor filme de Mark Ruffalo?

Fonte: Blog Em Cartaz
 
Comentário da moderadora: Em nenhum desses filmes o Mark é protagonista, mas em todos ele tem um personagem chave e arrasa na atuação. No caso de Zodíaco, ele é um dos protagonistas, mas ele divide o posto com mais dois atores.

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